.....antes morto que vermelho.....

EM CADA LAMPIAO...HÁ UM CABRÃO

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Continuamos Acreditar...


Esforço inglório. Jogar mais, jogar melhor, investir no espectáculo foi, de todo, inútil. Desaconselhável, até. Melhor seria aguardar passivamente, esperando que a noite se encarregasse de rabiscar contornos de maior fortuna, que de um ressalto ou de uma tabela acidental resultasse a vantagem. Porque não sabe fazê-lo de outra forma, o Campeão apostou no ataque, mandando no encontro, mas o resultado esteve longe de fazer justiça ao desempenho.

Diante de uma equipa que apostava clara e descaradamente no erro do adversário, o F.C. Porto tropeçou numa armadilha indiscreta, dando por si em desvantagem numa curta sequência de percalços. E em dupla desvantagem, mais tarde. Reagiu energicamente, explorando todas as alternativas e alargando o leque de soluções com a entrada de Anderson, que juntou velocidade ao ritmo do fabrico de oportunidades, que então passariam a fazer-se anunciar em catadupa.

Bruno Alves, Lucho González, Renteria, Adriano, Raul Meireles, Anderson… Quase todos os jogadores do F.C. Porto estiveram perto de festejar, reduzindo os efeitos de um mal que seria apenas menor. Mas, por uma ou outra razão, o golo resultaria apenas de um pontapé da marca de grande penalidade. E um foi pouco. Manifestamente pouco para a produção portista e, por consequência, lisonjeiro para o Boavista, que cedo se dedicou à contenção e às perdas de tempo, esperando que encontro morresse ao 15º minuto. Mas o jogo viveria o suficiente para prolongar o «suspense», ainda que lhe tenha faltado fazer justiça.

No Bessa, o F.C. Porto perdeu. Mas mantém a liderança. Faltam três finais.

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