.....antes morto que vermelho.....

EM CADA LAMPIAO...HÁ UM CABRÃO

segunda-feira, 30 de abril de 2007

HEXAAACAMPEAOO!

Dragões fazem história com triunfo esclarecedor

28 de Abril de 2007. Pavilhão Municipal de Fânzeres, em Gondomar. Às 15:30 começou a ser feita história no hóquei em patins português: o terceiro e decisivo jogo da final do campeonato nacional da modalidade colocava frente a frente o F.C. Porto, em vantagem na eliminatória e a um passo do hexacampeonato, e o Benfica, que procurava manter-se na luta pelo título.

Desde cedo se percebeu que esta era uma tarde destinada a tornar-se inesquecível, dando aos Dragões um inédito sexto título nacional consecutivo de hóquei em patins. A festa estava preparada, com a casa a rebentar pelas costuras, e as gargantas de cerca de 3 mil adeptos incansáveis no apoio aos azuis e brancos.

E se uma vitória bastava para os Dragões conquistarem o título, então a resposta da equipa de Franklim Pais foi perfeita: triunfo claro sobre o Benfica, por 5-0, e o hexacampeonato a entrar directamente para o palmarés portista, que conta agora com 16 campeonatos nacionais da modalidade.

Depois de um início de partida bastante dividido, foi o F.C. Porto que tomou as rédeas do encontro e passou a lançar-se destemido rumo à baliza encarnada.

Os frutos dessa pressão surgiram pouco depois: Reinaldo Garcia assinou o primeiro capítulo da épica vitória portista. Estava dado o mote para o que viria a passar-se nos restantes minutos da partida.

Em vantagem, os Dragões passaram a controlar o rumo dos acontecimentos e, aos poucos, voltaram a acercar-se da baliza benfiquista. Aos 23 minutos surgiu o segundo golo portista: Emanuel Garcia também quis participar na festa e foi o autor do dois a zero.

O pavilhão foi ao rubro e todos sentiram que o título estava na mão dos pupilos de Franklim Pais.

A segunda metade da partida foi um passeio da classe portista, que deixou sem reacção a equipa do Benfica. Aos poucos, novos capítulos foram acrescentados à festa: primeiro por Filipe Santos, autor do 3-0, depois por Jorge Silva, que fez o 4-0, e, por último, Pedro Gil, que marcou o 5-0, todos a deixarem a sua marca na derradeira partida do histórico hexa do F.C. Porto.

A vantagem esclarecedora não deixa margem para dúvidas quanto à justiça do resultado, bem como em relação ao mérito do novo campeão nacional, que dominou a prova desde o seu início.

Lançada a festa, foi tempo para adeptos e jogadores comungarem nas celebrações do hexacampeonato, feito inédito e histórico no hóquei em patins português.

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