.....antes morto que vermelho.....

EM CADA LAMPIAO...HÁ UM CABRÃO

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Anderson Anderson Andersoooon!


Um regresso ansiado, uma boa-nova que se anunciava há alguns dias. Aí está Anderson a decidir, mais de meio ano após a última presença na equipa inicial dos dragões. «Alvíssaras, alvíssaras, o nosso menino voltou!», poderão exultar agora os adeptos azuis e brancos. E com razão, pois é incontestável a influência do prodígio brasileiro neste reencontro do F.C. Porto com a vitória. Uma grande exibição e a autoria do primeiro golo do jogo, aos 65 minutos. Ofereceu depois o segundo, a Jorge Fucile.

Mas antes houve lugar a sofrimento. A muito sofrimento, aliás. Imensas oportunidades desperdiçadas na «cara de golo», uma estranha relação com o perigo, a entrega a uma auto-flagelação de contornos bizarros. O F.C. Porto parece, de facto, gostar de sofrer. Parece retirar do âmago da dor uma qualquer sensação positiva. Apetece dizer que a equipa de Jesualdo Ferreira é masoquista.

Dores de prazer numa boa adaptação ao 4x4x2

No corpo e na alma, ainda as feridas por cicatrizar após a derrota no Bessa. Um dragão dorido, mas ainda assim sorridente. Optimista pela situação favorável na tabela classificativa. Jesualdo voltou ao 4x4x2, colocando Anderson no vértice mais adiantado do losango do meio-campo. E a equipa reagiu bem.

Correcto posicionamento em campo, inteligente abordagem ao jogo, algum conforto num esquema poucas vezes utilizado esta temporada. Sem Quaresma, houve lugar a um preenchimento diferente da zona nevrálgica do terreno. Com bons resultados, ainda que tardios.

Até ao golo de Anderson, os dragões tiveram seguramente sete/oito excelentes ocasiões para abrir um sorriso de orelha a orelha. Desperdiçaram todas, exacerbando a mazela de uma equipa que se perturbava cada vez mais. O Nacional, por sua vez, fazia praticamente figura de corpo presente. Com três defesas centrais e um «miolo» de combate, foram raras as vezes em que se aventurou no último terço do terreno.

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